O princípio da gestão estratégica está na construção de objetivos e metas de curto prazo para cumprir uma missão a longo prazo, isso explico melhor no artigo aqui.
Inclusive adianto aqui algo muito importante como introdução deste texto, citado no link, o pensamento estratégico está intimamente ligado a plataforma de marca. E a construção de uma plataforma coerente e honesta exige um bom tempo de trabalho, oficinas, pesquisas e análises criteriosas.
Metaforicamente pensa em uma estrutura de prédio, com suas colunas enraizadas por metros de profundidade ao ponto de resistir a determinadas quantidades de andares e com marcas não são diferentes, uma estrutura bem-feita e com o tempo necessário consegue suportar uma maior quantidade de “peso” ou “desdobramentos”.
A partir de um determinado momento estratégico chega a hora de definir o logo, o signo que vai identificar seu produto, serviço, causa ou ideia diante de inúmeras marcas e finitos pontos de contatos, na maioria das vezes incontroláveis. É aí que entra algo extremamente complexo e controverso, a semiótica.
Semiótica é um termo que vem do grego: semeion que significa signo, e otica que significa Ciência. A semiótica, então, é o estudo dos signos.
Nós, seres humanos dotados de inteligência racional e capazes de armazenar infinitas informações entramos em um conflito constante quando observamos algo, isso porque a definição de significado de qualquer signo depende da práxis daquele que observa.
Práxis é o oposto a teoria e é necessária na concepção do conhecimento, significa que o aprendizado só é totalmente válido quando experienciado.
Por tanto, como princípio na criação de uma marca entende-se que a compreensão completa do signo (logo) acontece somente com a experiência adquirida.
Quanto mais informações e significados pré-concebidos forem agregados ao logo, maior será o impacto na experiência de consumo e isso pode afetar de maneira positiva ou negativa, dependendo da audiência-alvo.
Para evitar qualquer prejuízo o ideal é criar uma identidade visual. O termo compreende a criação de signos em todos os pontos de contato da marca, feitos de forma estratégica e com objetivos definidos, isso não só elimina a possibilidade de ruídos como auxilia no engajamento e controle psicológico do consumo.
Lembrando que não dito regras aqui, isso são definições que avançaram com o tempo e são ditadas pelo amadurecimento do consumidor, o “unbranded” é uma realidade. Antigamente era fundamental criar marcas com significados pré-concebidos, mas hoje criar o significado do zero é algo que alimenta o brand equity de forma original e verdadeira.
No próximo vamos falar sobre a diferença entre referência e benchmark, alinhando o pensamento em busca de marcas que transformam a sociedade que habita em busca de um ambiente mais equalitário.
Muito obrigado e até a próxima.
Quer saber mais sobre BRANDING? Fale conosco!
Erro: Formulário de contato não encontrado.